O setor global de ensino superior continua a responder às oportunidades e a lidar com os desafios decorrentes dos novos modelos operacionais de força de trabalho exigidos pela pandemia de COVID-19 e pelo cenário regulatório em mudança em geral.
Há riscos ainda a serem resolvidos com os funcionários tendo sido “deslocados por COVID” em locais inesperados, enquanto a flexibilização da maioria das restrições de viagem resultou no reinício de viagens anteriormente adiadas, seja para pesquisa internacional, ensino presencial em instituições parceiras no exterior ou a busca de bolsas, sabáticos e / ou novas colaborações de pesquisa ou ensino. Estes trazem um risco aumentado em termos de custo, operações e reputação. Há também uma demanda crescente por trabalho remoto internacional, a necessidade de viagens globais sustentáveis para apoiar metas para reduzir as emissões globais e considerações sobre justiça e igualdade de oportunidades. Por conseguinte, é necessário agora dar ainda mais atenção ao local de e para onde os trabalhadores se deslocam, ao que estão a fazer e se estas disposições satisfazem as necessidades académicas, operacionais e estratégicas das instituições de ensino superior (IES).
Por que isso é importante para os líderes de RH da universidade e seus colegas? Apesar do foco necessário nos custos quando se trata de analisar, aprovar e iniciar acordos internacionais de trabalho (AITs), a pesquisa Vialto Partners Higher Education Global Mobility (fevereiro de 2022) descobriu que 90% das universidades recorrem à função de RH para assumir a responsabilidade pela gestão e / ou aprovação desses arranjos. O RH é, portanto, fundamental para o sucesso futuro das AIT dentro de suas IES.
Com base no feedback de inúmeras IES, a definição de sucesso pode variar quando vista da perspectiva do acadêmico individual e da instituição como um todo. Muitos em todo o setor estão considerando a viabilidade da redução das AIT, onde o principal fator é a preferência dos funcionários em vez da necessidade operacional ou estratégica, com alguns já tendo implementado medidas preventivas a esse respeito.
No entanto, evidências indicam que limitar as AIT não é a opção preferida para universidades focadas no desenvolvimento de novas relações de pesquisa, na atração de novos funcionários e / ou no desenvolvimento de sua estratégia internacional de ensino e pesquisa. A pesquisa da Vialto revela que 32% das universidades classificam as colaborações de pesquisa aprimoradas como a área de maior benefício das AITs, com outras classificando a capacidade de atrair novos talentos de pessoal (16%), a realização da futura estratégia internacional de ensino e pesquisa planejada (16%) e o alinhamento com a estratégia existente (11%) como o benefício número um desses arranjos.
À medida que os indivíduos reavaliam o que é importante para eles em um mundo pós-COVID-19 e à medida que as IES buscam equilibrar os desejos pessoais dos funcionários com as necessidades operacionais e estratégicas, abordar a flexibilidade de trabalhar em um contexto internacional é fundamental para acessar os benefícios acima; especialmente quando recebe pedidos de trabalho de funcionários aumentados, e às vezes mais complexos, ou quando a universidade está buscando implantar pessoal cuja nacionalidade ou país de residência fiscal pode não ser o mesmo que a própria universidade. Os nossos resultados mostram que as instituições de ensino superior esperam aumentos nas viagens internacionais para a China (54% dos inquiridos), a Índia (36%) e a Europa Ocidental (43%) e, no entanto, das instituições de ensino superior que antecipam tais aumentos nestas regiões, apenas 55% têm atualmente uma política formal de AIT em vigor; o que representa um desafio potencial para o RH na manutenção do controle das AITs e na gestão de sua eficácia.
Uma equipe global de especialistas dedicados em ES pode ajudar as universidades a avaliar a abordagem certa e aprimorar ou incorporar novos processos para incentivar a mobilidade que apoie essa abordagem. O RH pode se sentir capacitado para trabalhar com as partes interessadas em finanças, impostos e folha de pagamento para tornar o trabalho internacional uma experiência mais atraente – e um diferencial real ao se esforçar para atrair e reter talentos e garantir que as AITs apoiem os objetivos estratégicos das universidades.
Para uma discussão mais aprofundada ou para rever os resultados completos do inquérito Vialto Partners Higher Education Global Mobility, contacte a sua Vialto contactar ou, em alternativa,
Marie Green – Líder de Mobilidade Global do Ensino Superior no Reino Unido
marie.green@vialto.com
Dan Perkins – Mobilidade Global do Ensino Superior
daniel.perkins@vialto.com
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